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História 
«VERA CRUZ», «INFANTE D. HENRIQUE», «SANTA MARIA», ENTRE OUTROS

Companhia Colonial de Navegação fundada em Julho de 1922

A Companhia Colonial de Navegação (CCN) foi uma das novas Companhias de Navegação portuguesas do período pós-I Guerra Mundial. Foi constituída em Angola a 3 de Julho de 1922. Iniciou desde logo a sua actividade de transportadora com a aquisição do paquete "Guiné" e do cargueiro "Ganda", destinados às carreiras de Angola, Cabo Verde e Guiné.

Durante a II Guerra Mundial, para fazer face à carência de transportes marítimos, a CCN adquire o paquete Jugoslavo "Pincesa Olga" rebaptizando-o "Serpa Pinto". Em 1944 o "Serpa Pinto" viria a ser interceptado por um submarino alemão, tendo estado eminente o seu torpedeamento.

Durante os anos sessenta a CCN, tal como todas as companhias de navegação portuguesas, assegurou preferencialmente os transportes marítimos entre Portugal e as suas colónias ultramarinas. Na década de setenta, com o aumento do número de passageiros a utilizarem o avião, os paquetes perdem importância como navios de carreira. A CCN passa então a utilizar alguns dos seus paquetes para cruzeiros e viagens turísticas. Em 1974 a CCN funde-se com a Empresa Insulana de Navegação (EIN), dando origem à Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos.

De 1922 a 1974 a CCN possuiu um total de 14 navios com deslocamentos entre as 2 648 toneladas de arqueação bruta do "Guiné" (II) (1935) e as 23 306 toneladas do paquete "Infante D. Henrique" e lotações entre os 60 passageiros do vapor "Guiné" (I) (1922) e os 1 242 passageiros do paquete "Vera Cruz" (1952).

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