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Moçambique 

Mota-Engil quase duplica contrato de mineração em Moçambique para 742 milhões

O contrato de mineração da Mota-Engil com a Vale, em Moçambique, vai ser prolongado por dois anos, passando a totalizar 871 milhões de dólares norte-americanos (equivalente a cerca de 742 milhões de euros). O projeto quase duplica de valor, segundo informações comunicadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"A Mota-Engil informa que a sua subsidiária para a região de África assinou uma adenda a um contrato de mineração atualmente a decorrer em Moatize – Moçambique, cujo cliente é o grupo multinacional Vale, S.A., cujo valor total passa a ascender a 871 milhões de dólares norte-americanos, um incremento de 427 milhões de dólares norte-americanos [cerca de 363,7 milhões de euros] face ao valor inicial do contrato - 444 milhões de dólares norte-americanos [cerca de 378,2 milhões de euros]", anunciou a empresa em comunicado.

A adenda contempla a extensão do atual contrato de mineração por um período adicional de dois anos, cuja data final passa para 31 de dezembro de 2024. "Com esta adenda, o grupo vê reconhecido o seu desempenho neste contrato, estabelecido originalmente em 2017, bem como na área de mineração, e reforça a sua carteira de encomendas na região de África com um contrato de médio e longo prazo gerador de cash-flows recorrentes", acrescenta.

Este projeto em Moçambique, adjudicado pela Vale, inclui a execução de serviços mineiros que englobam a perfuração, fornecimento de explosivos, carga e transporte de estéril e carvão, no projeto mineiro de extração de carvão em Moatize, de que a adjudicadora é concessionária. A Vale é uma das maiores mineiras do mundo e a maior empresa privada da América Latina, com sede no Brasil com atuação nos cinco continentes.

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