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Porto de Luanda tem condições de descarga de mercadorias em big bag

O Porto de Luanda tem capacidade logística para descarregar mercadorias a granel e em embalagens big bags(embalagens grandes), tendo em conta as novas medidas previstas no Decreto Executivo 63/21, de 17 de Março, em vigor desde o dia 15 de Junho deste ano.

O Decreto Executivo impõe o empacotamento e/ou embalamento, no país , de 15 produtos importados a granel, nomeadamente, o arroz, açúcar, farinha de trigo e de milho, feijão, leite em pó, óleo alimentar, ração animal, sal grosso e refinado, sêmola de milho, carnes de porco e vaca, margarinas e sabão.

Numa visita efectuada pelo director Nacional da Indústria, César Cruz, às instalações do Porto de Luanda, com objectivo de aferir a capacidade logística do terminal de carga, o administrador da empresa portuária de Luanda, Miguel Pipa, afirmou que existem condições para descargas de produtos a granel e em big bags.

Na ocasião, o director Nacional da Indústria avançou que, além do Porto de Luanda, o de Lobito e de Namibe também têm capacidade instalada para responder ao Decreto Executivo 63/21, de 17 de Março, em vigor desde o dia 15 de Junho deste ano.

César Cruz explicou que, no âmbito das novas medidas, o Governo tem realizado acções no sentido de aferir e confirmar a capacidade de manuseamento de cargas a granel e em big bags, assim como a capacidade da indústria nacional e os novos investimentos nesta área.

As medidas previstas no decreto, segundo o responsável, vão permitir o surgimento de mais indústrias de empacotamento, de produção de embalagem, incentivo à indústria de gráfica, de design e a criação de empregos. Quanto à indústria gráfica e de design, explicou que essas poderão se alavancadas porque as embalagens dos produtos obrigatoriamente serão rotuladas no país.

Disse também que as novas regras permitem ainda importação de bens embalados de um a cinco quilogramas. Em relação ao cepticismo de alguns empresários sobre a novas medidas, disse ser uma questão de inércia à mudança, pois elas acarrectam investimentos e sacrifícios e alteram hábitos. “ Mas, o bem mais importante é a satisfação que estas medidas vão trazer à população”, sublinhou o interlocutor.

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