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Brasil 
RIO DE JANEIRO, BRASIL

Porto de Itaguaí comemora 39 anos

O Porto de Itaguaí completou 39 anos no dia 7 de Maio. A data, marcada pelas recentes conquistas e por bons resultados, foi comemorada pelos gestores da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária responsável pela administração do porto.

Consolidado como o porto público que mais movimenta minério de ferro no Brasil, o Porto de Itaguaí possui um terminal (Sepetiba Tecon) que oferece as melhores condições de calado da Costa Leste da América do Sul, podendo receber navios de até 367 metros, em manobra especial. Além disso, no ano passado, o terminal da CPBS da Vale voltou a operar e o Canal Norte da Ilha das Cabras foi reativado. Tudo isso, aliado aos investimentos da CDRJ para a melhoria da infraestrutura terrestre e aquaviária, gera expectativa de novas linhas e crescimento na movimentação.

Figuram em seus planos de desenvolvimento a formação de parcerias público-privadas (PPPs) visando à instalação de novos terminais de carga, descarga e tancagem de granéis sólidos e líquidos, área de apoio intermodal e Truck Center, e também de distrito industrial naval.

Conheça a história

Em 1973, o Governo do então Estado da Guanabara promoveu estudos para a implantação do Porto de Sepetiba, com o objetivo principal de atender ao complexo industrial de Santa Cruz, situado na Região Oeste do Rio de Janeiro. Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em 15 de março de 1975, a implantação do porto ficou a cargo da CDRJ, que escolheu o município de Itaguaí para a sede das instalações.

As obras foram iniciadas em 1976, com a execução de acessos e fundações do píer de carvão. Em 1977, foram realizadas as obras de dragagem do canal de acesso, de fundamento e aterro hidráulico. A inauguração do porto ocorreu em 7 de maio de 1982. Em 2005, pela Lei Federal nº 11.200/2005, o Porto de Sepetiba teve sua designação alterada para Porto de Itaguaí.

Desde então, o Porto de Itaguaí mostrou-se com grande aptidão para a movimentação de granéis e carga geral, graças aos efeitos do pujante parque siderúrgico com as excepcionais condições locais de integração aos modais de transporte rodoviário e ferroviário.