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Moçambique 
MOÇAMBIQUE

CFM investe 200 milhões de dólares na Linha de Machipanda

A empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) vai investir 200 milhões de dólares americanos no projecto de reconstrução da linha de Machipanda, de grande importância para o manuseamento de carga diversa aos países do interland, em particular o Zimbabwe.

O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho de Administração (PCA) dos CFM, Miguel Matabel, na cerimónia de inauguração de cinco novas locomotivas e 300 vagões plataforma, usados no transporte de carga contentorizada, havida em Maputo na estação central da empresa.
A linha de Machipanda, com uma extensão de 318 quilómetros, ligando o Porto da Beira ao Zimbabwe, é crucial à economia deste país e para a região centro de Moçambique. Porém, na sequência do ciclone IDAI sofreu em algumas partes do seu percurso.

“Estamos empenhados na reabilitação da linha de Machipanda, para garantir que as locomotivas ainda por adquirir, que vão operar na linha de Machipanda, possam ali transitar”, disse Matabel, apontando que, numa primeira fase, o projecto inicial é de 200 milhões de dólares.

A fonte, citada pela AIM, disse, igualmente, que está tudo a correr a contento, estando previsto o encerramento dos contactos até ao mês de Junho, porquanto o primeiro semestre constitui a meta da empresa.

Os CFM alcançaram, em 2018, resultados operacionais encorajadores na ordem de cerca de 2.5 mil milhões de meticais (40 milhões de dólares), numa altura em que o Governo exige das empresas públicas a produção de resultados, que contribuam para o tesouro, para viabilizar o Orçamento do Estado, que depende da produção nacional.

Em termos de cargas nos terminais sob gestão dos CFM, foram manuseados, em 2018, cerca de 7.5 milhões de toneladas métricas, representando um crescimento acima do plano em nove porcento, um incremento de 19 porcento em relação ao ano de 2017, cujo manuseamento se situou em 6.3 milhões de toneladas métricas.

O Sistema Portuário global registou, em 2018, um crescimento de 5.5 porcento, ao ter atingido cerca de 46 milhões de toneladas métricas manuseadas, contra cerca de 44 milhões de toneladas métricas manuseadas em 2017.

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