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Guiné-Bissau 

Porto de Bissau reforça segurança para atracagem de navios

O principal cais do porto comercial da Guiné-Bissau foi reforçado com 42 novas defensas, para melhorar a segurança da atracagem de navios, disse à Lusa o assessor da direção daquele porto, Pedro Tipote.

Até agora, os navios de carga que aportam na capital guineense queixavam-se de falta de segurança no momento da atracagem e alguns comandantes recusavam-se mesmo a viajar para o Porto de Bissau.

Segundo Pedro Tipote, recentemente, a administração dos portos da Guiné-Bissau (APGB) teve que pagar os prejuízos de um navio que teve um rombo no casco no momento de atracagem no cais.

Para evitar situações do género e "dar maior confiança aos comandantes" dos navios, a empresa estatal que gere os portos comerciais da Guiné-Bissau decidiu mudar as defensas - objetos utilizados para proteger as embarcações de tocarem umas nas outras ou no cais - anteriores, colocadas em 1985, substituindo-as por novas, adquiridas em Espanha, assinalou Tipote.

O responsável admitiu que a partir de agora o cais vai trazer "ganhos enormes" ao porto, por estar equipado das "melhores defensas existentes no mundo portuário", disse.

O cais comercial com as novas defensas tem capacidade para receber navios de até 30 toneladas e de até 200 metros de comprimento.

Em caso de extrema necessidade, podem atracar no cais dois navios daquelas dimensões em simultâneo, mas a administração do porto não permite.

Para a substituição das defensas e a pavimentação de toda a zona circundante do cais do porto de Bissau, a empresa contraiu um empréstimo a um banco comercial.

Pedro Tipote garantiu que o porto "tem melhores condições de receber e servir os seus utentes".

As melhorias serão sentidas já na campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, que vende anualmente mais de 150 mil toneladas para a Índia, por via marítima.

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