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Carga contentorizada na África Ocidental a caminho da maturidade


O tráfego de carga contentorizada na África Ocidental está a caminho da maturidade, depois de um crescimento lento entre 2013 e 2017 (1,4%), com uma estimativa de 4,3 milhões de TEU para 2021, resultante de uma taxa de crescimento anual prevista de 5%, refere a 5ª edição bienal da analista Dynamar, citada pelo Maritime Executive.No mesmo documento, admite-se também que actualmente o porto de Lomé, no Togo, é o principal da região, superando o de Lagos, na Nigéria.

Os autores recordam que a África Ocidental integra 25 Estados, pequenos e grandes, dos quais cinco sem costa marítima. Trata-se de uma região com 9.700 quilómetros de costa, distribuída por três grandes zonas, e uma área terrestre de 12,75 milhões de quilómetros quadrados, com 535 milhões de pessoas e um PIB estimado de 702 mil milhões de euros. A maior das zonas da região é a do Golfo da Guiné ao Gabão, com 65% da população, 71% do PIB e 56% do movimento de carga contentorizada.

De acordo com um dos autores, Darron Wadey, os terminais portuários da África Ocidental têm beneficiado de investimento estrangeiro e por isso “estão genericamente bem equipados”. O autor lembra que os operadores como a APM Terminals, Bolloré, China Merchants Ports, DP World, ICTSI, Portek, TIL Group (MSC) e várias empresas de transporte marítimo, como a CMA CGM, a Grimaldi e a NileDutch estão envolvidas em 30 terminais existentes e cinco em desenvolvimento.

No caso do terminal de Lomé, que movimenta 890 mil TEU anualmente, quase 75% do movimento total de carga de Lomé (1,2 milhões de TEU), trata-se de parte de uma grande tendência na África Ocidental para o envolvimento cada vez maior de empresas de transporte marítimo em portos e terminais.

No próximo ano, refere o documento, citado pelo jornal, mais de 12 portos da África Ocidental terão capacidade para navios com mais de 6 mil TEU, mesmo para navios com capacidade para 10 mil TEU. Neste contexto, parece que o porto de Lagos, o de maiores dimensões e da maior economia da região, deverá ficar para trás, muito devido ao congestionamento de tráfego no seu hinterland, conforme já aqui referimos.

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Data: 2018-11-02

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