Organismos marinhos podem servir para detectar navios
Um novo programa da Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), uma agência de defesa americana, contempla a pesquisa sobre o modo como organismos marinhos sensíveis ao meio que os rodeia podem contribuir para o auxílio à defesa de territórios marítimos, segundo informa a agência.
O programa, denominado Persistent Aquatic Living Sensors (PALS), consiste no estudo de “organismos naturais ou modificados para determinar quais poderão apoiar sistemas de sensores capazes de detectar movimentos de veículos sub-aquáticos tripulados ou não tripulados”, refere a DARPA.
A ideia é investigar as respostas dos organismos marinhos à presença de veículos e caracterizar os seus sinais ou comportamentos, de forma a capturá-los, interpretá-los e retransmiti-los por uma rede de dispositivos electrónicos.
“A recente abordagem da Marinha dos Estados Unidos para detectar e monitorizar veículos sub-aquáticos é centrada em hardware e pesquisa intensiva. Como resultado, a capacidade é mais usada num nível táctico para proteger activos de alto valor, como porta-aviões, e menos a um nível estratégico mais amplo”, explicou Lori Adornato, coordenador do projecto.
“Se conseguirmos aproveitar as capacidades de detecção inatas dos organismos vivos que são ubíquos nos oceanos, conseguimos estender a nossa habilidade para rastrear actividade do adversário e fazê-lo discretamente, numa base persistente e com precisão suficiente para caracterizar a dimensão e tipo dos veículos dos adversários”, conclui o mesmo responsável.
Os cientistas terão igualmente de desenvolver o hardware, o software e os algoritmos para traduzir os comportamentos dos organismos em informação legível. O programa, que começará com um programa fundamental de quatro anos de pesquisa em várias áreas, como biologia ou oceanografia, entre outras, teria como cenário ideal um grupo de organismos marinhos nativos, sem necessidade de os treinar, alojar ou modificar.
Os sistemas implementados, que funcionarão a uma distância de 500 metros, recolherão sinais das espécies relevantes, que processarão e posteriormente transmitirão para os utilizadores finais. Espera-se que os sistemas discriminem entre veículos alvo e outros estímulos, como detritos ou outros organismos marinhos, para evitar falsos alarmes.
Data: 2018-02-08
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