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Pesca ilegal em Moçambique causa prejuízo anual de 67 milhões de dólares

Moçambique perde anualmente uma média de 67 milhões de dólares devido à pesca ilegal, situação que leva o Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas a redobrar esforços na promoção de estratégias de fiscalização integrada dos recursos naturais, sobretudo dos ecossistemas marinhos, informa a agência estatal AIM.

Falando na cidade da Beira, capital da província central de Sofala, o director nacional das operações do Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas, Leonid Santana Chimarizane, citado pelo Diário de Moçambique, não avançou os volumes de pescado capturado ilegalmente. Contudo, reconheceu a ocorrências de incursões não autorizadas nas águas marítimas jurisdicionais.

"O ministério tem vindo a envidar esforços, visando o combate a pesca ilegal. Estamos neste momento a intensificar as acções de fiscalização, esperando que venha a contribuir para a redução das práticas furtivas", garantiu Chimarizane, que falava à margem do encontro de capacitação que junta fiscais de pescas e membros dos Conselhos Comunitários de Pesca em matéria de estratégia de fiscalização integrada.

Como exemplo, a fonte apontou que no mês passado, foram surpreendidas duas embarcações que pescavam sem licenças nas águas territoriais moçambicanas.

Outro caso ocorreu em 2015, quando o Estado moçambicano confiscou uma embarcação denominada "Nessa-7", originária do Panamá, quando estava a pescar atum ilegalmente.

Os donos do barco apanharam uma multa no valor de cinco milhões de meticais (cerca de 65 mil dólares ao câmbio corrente). As respectivas artes de pesca reverteram a favor do Estado.

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