Ambiente

Redução de sacolas plásticas pode diminuir poluição nos mares

Elas costumam ser usadas por poucas horas, mas podem demorar até 500 anos para se decompor. Risco para os oceanos é alto, e especialistas defendem um banimento total das sacolas plásticas gratuitas.

Muitos banhistas conhecem a sensação de estar nadando na praia e, de repente, ter uma sacola plástica enrolada em sua perna. O incidente não é fruto do acaso, mas sim, segundo especialistas, consequência das entre 100 e 150 milhões de toneladas de lixo que estão espalhadas pelos oceanos. E o volume, alertam, está aumentando – só de plástico são cerca de 6,5 milhões de toneladas por ano.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), aproximadamente 13 mil partículas de plástico boiam por quilômetro quadrado de oceano. Em meados de abril, a ONG Grupo para Proteção do Meio Ambiente e da Natureza (Bund, na sigla em alemão) entregou o manifesto "Oceano sem plástico" ao ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Peter Altmaier.

O grupo pede a redução de 50% do lixo nos mares europeus até 2020. Especialmente problemáticas são as sacolas e embalagens de plástico, que podem demorar até 500 anos para se decompor. Quando pequenas, muitas vezes elas não conseguem ser filtradas nas estações de tratamento de esgoto.

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