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Empresários britânicos criam «Marinha pirata» para proteger navios no Oceano Índico

Segundo a revista inglesa Bloomberg Businessweek, especializada em economia, entre março e abril deste ano uma “Marinha privada”, fundada por ex-fuzileiros, capitães aposentados e soldados britânicos, deverá proteger o seu primeiro grupo de petroleiros navios de carga na região do Oceano Índico.

O projeto – batizado de Typhoon – é formado por empresários liderados por Simon Murray, presidente da exportadora Glencore International, e recrutará cerca de 240 combatentes e marinheiros para sua força particular. Trata-se da primeira empreitada do gênero no Reino Unido nos últimos 200 anos. A iniciativa pioneira se deve à insatisfação diante da incapacidade das diversas agências governamentais e das Marinhas para garantir a segurança efetiva das rotas comerciais contra a ação de piratas em uma região oceânica relativamente pequena. O principal entrave dessas isntituições são os recursos limitados.

A ‘’Marinha privada” terá um navio capitânia, navios de patrulha armados de alta velocidade, e soldados também armados, com o objetivo de dissuadir os piratas de atacar as embarcações, e não de travar combate. Os navios terão bandeira britânica, o que lhes permitirá trazer suas armas até águas litorâneas e portos, e não apenas em mares internacionais. Empresas mercantes do Reino Unido devem financiar a força particular – procedimento semelhante à contratação de serviços segurança para navios comerciais russos, chineses e indianos que transitam na região do Índico.

Apesar da forte presença internacional em áreas de risco, a pirataria ainda é um problema grave para militares e empresas de comércio.

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