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Maior terminal de contêineres da América do Sul adota Digifort para monitorar suas operações no Brasil

Enquanto o Porto de Santos/SP não se transforma num condomínio tecnológico ideal, terminais investem individualmente em segurança eletrônica e tecnologia de ponta para atender as demandas do mercado internacional. Este é o caso da Santos Brasil (Tecon-Santos), a maior operadora de contêineres do Brasil. Segundo dados da empresa, já foram investidos cerca de R$ 2,2 bilhões em qualificação profissional, tecnologia e modernização de suas localidades. Parte destes investimentos vai de encontro às exigências e normas do ISPS Code, Código Internacional para Segurança de Navios e Instalações Portuárias.

Para bater sucessivos recordes na movimentação de cargas e garantir a segurança operacional dentro dos padrões internacionais, o Tecon conta com a tecnologia Digifort IP Surveillance System para monitorar suas operações no cais santista, o maior da América do Sul. Depois de implantado de forma integral, em todos os terminais do grupo em portos brasileiros, o projeto de segurança digital irá operar com mais de 400 câmeras integradas via Digifort em todo o Brasil. Ricardo Dias, supervisor técnico de monitoramento da Santos Brasil, explica os principais diferenciais que fizeram do Digifort um parceiro estratégico do grupo.

“No início de tudo, começamos a operar com três câmeras e quatro monitores analógicos em RF (sinal de TV). Fibra óptica era muito cara e o RF foi uma solução inicial. Com isso, os investimentos em monitoramento foram feitos de forma gradativa. Depois, adotamos a fibra óptica e conversores de sinal para operar as imagens captadas em analógico. A tecnologia IP ainda era algo distante para nós, pois tínhamos diversos fabricantes operando em nosso parque, exigindo compatibilidade de hardware e software. Quando conhecemos o Digifort, descobrimos que podíamos integrar tudo. Essa foi a hora da mudança”.

Ele revela que o Digifort formou o casamento perfeito, pois a empresa não poderia desconsiderar seus investimentos em equipamentos analógicos. “Com estas câmeras, temos ótima captação e visualização de imagens diurnas e noturnas. Agregamos a elas as perfeitas gravações, buscas e armazenamentos digitais com a tecnologia Digifort, eliminando o uso de DVRs (gravadores de vídeo). Gravávamos tudo em fita cassete, levando horas para resgatar uma imagem. Hoje, qualquer ocorrência é identificada em segundos, basta saber a data e o horário. Além disso, diretores e gerentes abrem imagens em tempo real”.

Atualmente, a Santos Brasil utiliza a versão 6.5 do Digifort. Segundo Dias, a empresa aguarda o lançamento da suíte 7.0 para migrar toda a estrutura, usufruindo em primeira mão dos novos recursos de captação e gravação de áudio. Com isso, a plataforma Digifort será implantada em outras operações do grupo pelo Brasil, incluindo os terminais portuários de Imbituba (SC), Vila do Conde (PA), TEV-Santos (SP), escritórios administrativos em áreas urbanas e unidades da Santos Brasil Logística, braço operacional do grupo para transporte e distribuição. Serão oito localidades monitoradas de forma centralizada em todo o País.

Estrutura – A implantação do Digifort no Tecon-Santos permitiu atender umas das principais normas da Receita Federal do Brasil e do ISPS Code. Hoje, o terminal santista consegue armazenar seis meses de gravações e realizar consultas imediatas. “Para suportar esta aplicação, investimos na operação de um servidor exclusivo para armazenamento de imagens digitais. Fabricado pela IBM, o equipamento mantém de forma segura cerca de 120 terabytes de informações. A capacitação de equipe interna, com diversas certificações e treinamentos Digifort, também fazem parte do processo”, explica Dias.

Em sua mesa de trabalho, o supervisor possui monitores conectados ao Digifort e ao Google Earth, ambos mapeando o terminal durante seu horário de trabalho. Na parede da sala, uma tela LCD de 42 polegadas permite conexão com qualquer câmera que observa os 596 mil metros quadrados de área, entre pátios, armazéns e 980 metros de cais para atracação de navios. Além disso, a Santos Brasil possui uma central de monitoramento que opera com observadores 24 horas por dia. A unidade está equipada com acesso biométrico e um painel com 30 monitores LCDs, formando um grande mosaico de vigilância digital.

Dias possui equipe de técnicos para instalação, manutenção e reparos laboratoriais de todo o sistema. “Levamos 15 minutos para solucionar qualquer problema, pois o conhecimento e o domínio da tecnologia estão em nossas mãos, seja em hardware ou software. Investimos em prevenção, colhendo o melhor custo benefício desta metodologia de trabalho. A segurança eletrônica é um braço da segurança patrimonial, que possui outros 150 profissionais oferecendo segurança ao terminal. O Digifort provê tecnologia e inteligência no meio deste complexo processo. Isso é um diferencial comercial junto aos nossos clientes”.

Em processo de expansão, o sistema já possui 150 câmeras de modelos, tecnologia e fabricantes variados. Elas operam vários recursos do Digifort, responsáveis em monitorar a velocidade de veículos, muros e cercas virtuais em todo o perímetro do terminal. “Temos 16 câmeras operando o módulo Analítico do Digifort. Uma delas está posicionada a 40 metros de altura, fornecendo controle panorâmico de toda nossa operação. Estamos adquirindo câmeras térmicas para vigiar o perímetro interno por completo. Graças à tecnologia Digifort, apenas duas unidades deste modelo serão compradas”, conta supervisor.

A empresa pretende implantar os módulos Digifort LPR (Leitura de Placas) e Digifort Alarme e Automação (Commbox). “O LPR irá auxiliar no controle e reconhecimento de placas de automóveis. Com o Commbox, a ideia é aperfeiçoar o uso de equipamentos internos, como telões, projetores, luz e ar-condicionado em salas de reuniões. Secretárias e assistentes irão controlar estes recursos à distância. A elasticidade do produto permite economizar e trabalhar com diversos fabricantes e fornecedores. Testamos vários softwares, mas o Digifort foi simples, prático e objetivo. O cliente se sente valorizado. Isso é legal”, finaliza Dias.

Santos Brasil – O grupo é referência na operação de contêineres na América do Sul. Atualmente conta com três terminais portuários: Tecon de Santos (SP), Tecon de Imbituba (SC), e Tecon de Vila do Conde (PA), além de um terminal de exportação de veículos (TEV) no Porto de Santos e unidades de logística portuária integrada em Santos (SP), Guarujá (SP), São Bernardo do Campo (SP), Jaguaré (SP) e Imbituba (SC). A Companhia formula soluções completas de logística integrada para clientes dos mais variados segmentos econômicos.

Digifort – É o primeiro software brasileiro para monitoramento IP, CFTV Digital e armazenamento eletrônico de imagens. Conhecido no mercado como um IP Surveillance System, o produto possui recursos, equipamentos e soluções tecnológicas avançadas para as áreas de inteligência digital, vigilância empresarial e segurança urbana. Atualmente, sua plataforma é desenvolvida continuamente no Brasil, comercializada em mais de 70 países e traduzida em vários idiomas, fazendo do software um dos melhores em avaliações do mercado internacional.

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