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GÁS NATURAL

Portuguesa Partex quer ter uma concessão em Moçambique

A Partex, petrolífera da Fundação Calouste Gulbenkian, quer diversificar a sua presença internacional e reforçar o peso do negócio de exploração de gás natural nas suas operações. Para isso, ambiciona ganhar uma concessão de gás em Moçambique, dadas as boas perspectivas criadas a partir da bacia de Rovuma.

"Temos também o objectivo de ter uma concessão em Moçambique", declarou o presidente da petrolífera portuguesa, António Costa Silva, em entrevista ao jornal "Público". O gestor afirma que "as descobertas na bacia de Rovuma são extremamente importantes".

"Sem dúvida, pode-se fazer ali um projecto de GNL [gás natural liquefeito] vencedor porque toda a bacia do Índico precisa de gás, como a Índia e a China", explicou António Costa Silva na mesma entrevista.

O responsável da Partex diz que o projecto para uma concessão em Moçambique está ainda "numa fase preliminar", decorrendo as diligências para a Partex ver se consegue materializá-lo.

O gás natural representa actualmente 28% das receitas da Partex, mas a empresa quer depender mais do gás e menos do petróleo.

A Argélia é um dos novos projectos da Partex. "O projecto Ahnet na Argélia, operado pela Total, tem a Sonatrach e a Partex como parceiros e é um grande projecto de gás. Em termos de volume equivalente a petróleo, são cerca de 700 milhões de barris de reservas de petróleo", assinalou António Costa Silva.

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LEIA A ENTREVISTA A ANTÓNIO COSTA E SILVA, NA ÍNTEGRA