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O espantoso Recife Mesoamericano

O Recife Mesoamericano, na América Central, tem metade do comprimento do seu famoso homólogo australiano. Em muitos aspectos, porém, é mais extraordinário.

Na linha de água, as raízes desta floresta florescem para baixo, expandindo as barbas desalinhadas, misturando-se com tapetes de algas, ofiurídeos esguios, estrelas-do-mar corpulentas e os pequenos organismos filtradores em forma de vaso, conhecidos por tunicados, devido às “túnicas” cor de laranja, roxas ou brancas. Havia também corais moles, ostras e esponjas em múltiplas tonalidades. Nada aqui se mostra sem adornos.

Os mangues são berçários fundamentais. Cardumes de peixes juvenis afastam-se para evitar as raízes arqueadas. Cada cardume assemelha-se a uma nuvem pálida de peixes translúcidos. As nuvens mais pálidas mal se vêem, compostas por criaturas acabadas de nascer pouco maiores do que as larvas de mosquito. Estas pequenas partículas são demasiado pequenas para merecerem nome. Estarão destinadas a passar a idade adulta numa pradaria de ervas marinhas, num recife de coral, no oceano aberto ou aqui mesmo, nos mangues? É muito cedo para dizer.

REPORTAGEM DA NATIONAL GEOGRAPHIC PARA LER NA ÍNTEGRA AQUI