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Em busca da Colónia perdida

Brent Lane cresceu fascinado pelas lendas da Colónia Perdida e tem uma reprodução actual do mapa pintado a aguarela de White. Em 2011, ficou curioso sobre dois remendos ténues na sua cópia. Quando os curadores colocaram o quadro sobre uma mesa retroiluminada, três meses mais tarde, o símbolo em forma de estrela de um forte apareceu sob um dos remendos. A localização do forte era igualmente surpreendente: não se situava na ilha de Roanoke, mas a cerca de 80 quilómetros de distância, no início do estreito de Albemarle – correspondendo à referência de White de que os colonos planeavam mudar-se “cinquenta milhas para o interior”. E em cima deste remendo estava o contorno quase imperceptível de outro forte, possivelmente desenhado com algum tipo de tinta invisível à base de urina, indiciando que o remendo estava lá para esconder um segredo e não para corrigir um erro.

“Todas as gerações dos últimos quatrocentos anos deram continuidade a esta busca”, disse Brent Lane numa conferência de imprensa quando anunciou a descoberta. Contudo, “nenhuma delas tinha esta pista. É uma pista muito boa”.

Arqueólogos da First Colony Foundation, uma organização sem fins lucrativos da Carolina do Norte dedicada a arqueologia relacionada com Roanoke, decidiu investigar a zona indicada no mapa. Concentraram as suas atenções numa secção ao lado de uma enseada perfeita para esconder um navio de batedores espanhóis. Numa alusão à natureza misteriosa da descoberta, designaram-na como Sítio X.

ARTIGO DA NATIONAL GEOGRAPHIC PARA LER NA ÍNTEGRA AQUI